João Martins receber o Colar de Honra ao Mérito, maior condecoração do estado, por seu trabalho agregador no setor agropecuário
Agregador! Essa foi a palavra mais ouvida durante a homenagem ao presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), onde recebeu o Colar de Honra ao Mérito. Todos os palestrantes destacaram em seus discursos a liderança e a visão de futuro que sempre foram a marca de Martins.
Para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), Tirso Meirelles, o reconhecimento do trabalho de João Martins é a forma de São Paulo agradecer aquele que consegue unir o setor agropecuário nacional, atuando sempre para fortalecer toda a cadeia do agro. Representando todos os presidentes de sindicatos rurais paulistas, Meirelles não poupou elogios ao líder da CNA, pontuando o seu trabalho de assessoria aos parlamentares por um Brasil mais próspero.
“Há um trabalho exemplar da CNA e de todo o sistema para que possamos levar, além dos conhecimentos, renda ao nosso produtor e à nossa produtora rural. Praticamente 64% das propriedades do estado de São Paulo são pequenas e nós temos de manter essas atividades fundamentais”, disse Meirelles.
A homenagem, proposta pela deputada Edna Macedo, foi aprovada por unanimidade na Alesp. Em seu discurso, ela detalhou o trabalho pioneiro de João Martins na construção de um sistema agropecuário forte em todo o país, dando suporte para a construção de políticas de desenvolvimento econômico e social.
“Ao longo de sua carreira, João Martins foi um grande pilar do setor agropecuário, contribuindo para tornar ainda mais sólida a participação do homem do campo na construção do nosso país”, afirmou a deputada.
Logo após as palavras do secretário de Saúde do estado de São Paulo, Eleuses Paiva, que representou o governador Tarcísio de Freitas no evento, o presidente da CNA agradeceu a homenagem e o carinho dos paulistas. Martins lembrou que o setor agropecuário nacional não é dependente de favorecimento do setor público. Na verdade, a agricultura brasileira é a menos subsidiada de todo o mundo, conforme inúmeros relatórios de entidades internacionais. Apesar do crédito rural, que está sob gestão do governo, a maior parte do financiamento da produção tem origem no setor privado, com custo de mercado
“Em menos de 50 anos deixamos de ser importador de alimento para nos tornarmos o terceiro maior produtor e o maior exportador de alimento do mundo. Isso só foi possível graças à visão de alguns homens de ciência e de governo, e principalmente pelo espírito empreendedor de uma geração de produtores rurais. Para sobrevivermos e progredirmos nesse ambiente precisamos que a política externa do país leve em conta a realidade e interesse da economia e do comércio internacional”, concluiu muito emocionado o presidente da CNA.
Além de secretários do estado de São Paulo, presidentes das federações de Agricultura de Alagoas, Amazonas, Bahia, Paraíba, Santa Catarina, Distrito Federal, Pará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, juntaram a diretores da Faesp, como Pedro Lucchesi, e presidentes de sindicatos rurais paulistas no evento.
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