Caesp firma parceria com a Geocarta para facilitar o georreferenciamento de imóveis rurais

Por: Rogério Cabral

Parceria viabiliza o georreferenciamento de modo mais rápido e a um custo justo aos produtores associados aos sindicatos rurais

O Centro da Agricultura do Estado de São Paulo (Caesp), ligado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), firmou uma parceria estratégica com a Geocarta Engenharia, empresa especializada em regularização de imóveis, georreferenciamento e regularização fundiária. O anúncio foi feito durante reunião realizada na manhã desta segunda-feira (13), com a participação online de presidentes e coordenadores de sindicatos rurais paulistas. Pelo Caesp participaram o superintendente Rogério Maluf e a assessora de Relações Institucionais Daniela Godoy. Representando a Geocarta estiveram o diretor Lucas Vieira, além de Yan Stabile e Antônio Carlos Brichi, da área comercial.

O presidente da Faesp, Tirso Meirelles, abriu a reunião em participação remota ressaltando os benefícios do georreferenciamento. “O produtor que tiver solucionado o georreferenciamento de sua propriedade tem uma gestão mais eficiente da sua produção e mais segurança jurídica porque tem garantido o reconhecimento legal da área de suas terras, que também passam a ter maior valor de mercado. Além de uma melhor viabilização para o acesso a crédito rural e facilidade em outras transações”, disse Tirso.

Com mais de 10 anos de experiência e mais de 600 imóveis regularizados em diversos estados, a Geocarta é reconhecida pela atuação em processos de alta complexidade. A empresa alia tecnologia de ponta, equipe multidisciplinar e rigor técnico para oferecer soluções seguras, ágeis e transparentes, contribuindo para a valorização do patrimônio rural e o fortalecimento da segurança jurídica no campo.

A parceria com o Caesp/Faesp tem como objetivo ampliar o acesso dos produtores rurais paulistas a serviços de georreferenciamento e regularização fundiária, oferecendo condições especiais e suporte técnico completo aos produtores associados aos sindicatos rurais.

Entre os benefícios oferecidos pela Geocarta estão:

  • Desconto exclusivo de 10% sobre o valor de mercado, conforme análise técnica do imóvel;
  • Diagnóstico documental e orçamento gratuitos;
  • Pagamento facilitado, em até 12 vezes sem juros para propriedades acima de 25 hectares e 24 vezes para áreas menores;
  • Canal exclusivo de atendimento aos produtores ligados aos sindicatos rurais;
  • Atendimento presencial e visitas técnicas organizadas por cada sindicato;
  • Palestras online e materiais educativos, físicos e digitais, para orientação dos produtores;
  • Capacitação das equipes dos sindicatos para identificar demandas e orientar os associados.

Para o Caesp e a Faesp, a iniciativa é uma forma de incentivar a regularização fundiária, reduzir a insegurança jurídica e garantir que os produtores tenham acesso a crédito e valorização patrimonial. Já para a Geocarta, a parceria reforça seu compromisso com o desenvolvimento sustentável do setor agropecuário paulista, oferecendo soluções que unem tecnologia, agilidade e segurança.

O georreferenciamento de imóveis rurais, que determina com precisão os limites e a localização exata de uma propriedade, é uma exigência legal para a regularização de imóveis rurais no Brasil, especialmente para pequenos e médios produtores. A partir de 20 de novembro de 2025, imóveis rurais com menos de 25 hectares precisarão ser georreferenciados e certificados pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). A partir desta data todas as propriedades rurais deverão estar certificadas e averbadas no Registro de Imóveis para que possam ser objeto de transações. Um projeto de lei que propõe a prorrogação do prazo está em tramitação.

A recomendação é que os produtores busquem regularizar suas propriedades o quanto antes, já que o processo exige tempo e análise técnica detalhada. Um projeto de lei propondo prorrogação do prazo de georreferenciamento para 2030 foi aprovado na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados e será ainda analisado na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

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