Argentina entra na ‘corrida da soja’: Brasil corre risco de perder protagonismo? Daoud responde

Por: Rogério Cabral

A Argentina suspendeu temporariamente os impostos sobre a exportação de soja, movimentando o mercado internacional e acirrando a disputa entre Brasil e Estados Unidos pelo maior importador mundial do grão. A medida elimina uma taxa de 26% sobre grãos e carnes, válida até o fim de outubro ou até que os embarques atinjam US$ 7 bilhões, e visa estimular vendas imediatas.

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O movimento reforça a posição da América do Sul como principal fornecedora da China. Nos primeiros oito meses de 2025, o Brasil manteve a liderança nas exportações ao país asiático, mesmo com um recuo no ritmo de embarques. Já os EUA perderam espaço diante da guerra comercial e da busca chinesa por soja mais barata. A suspensão temporária de tarifas pela Argentina amplia essa pressão sobre os produtores norte-americanos, que ainda não conseguiram vender nenhum carregamento da nova safra para Pequim.

E a soja brasileira: corre risco?

“Essa decisão ajudou a derrubar os preços em Chicago, mas o prêmio pode aumentar e compensar parte do efeito, sem impactos sobre o mercado brasileiro”, completa Daoud, reforçando que o Brasil mantém sua posição de destaque no fornecimento de soja para o maior importador mundial do grão.

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