A chuva nas principais regiões do cinturão citrícola na semana passada ajudou na indução de flores em alguns talhões. Isso é o que mostram os levantamentos do Centro de Estudos em Economia Aplicada (Cepea).
Pesquisadores do instituto alertam, contudo, que o volume e a constância das chuvas ainda não compensaram o déficit hídrico registrado na maioria das praças.
Ressalta-se que esse é um momento crucial para definição do potencial produtivo da safra seguinte. Não há previsão de chuvas expressivas para a região citrícola de São Paulo e do Triângulo Mineiro nos próximos dias, apenas de tempo quente.
Pesquisadores do Cepea indicam que este contexto coloca o recém-iniciado período de floração em uma situação de risco.
A preocupação dos agentes do setor consultados pelo Cepea é que, diante do baixo volume de chuva e de dias bastante quentes, o pagamento seja prejudicado, levando a uma alta queda de flores, o que, consequentemente, atrapalha a safra de primeira florada do ano que vem, assim como já aconteceu em 2025.
*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo