Altinópolis realiza 10º Concurso de cafés especiais

Por: Rogério Cabral

Evento, focado na inovação, tecnologia e sustentabilidade, terá plantio de árvores e palestras sobre cafeicultura de alto desempenho e turismo

O 3º AgroFestival Altinópolis Best Coffee e o 10º Concurso de Qualidade de Café da Região ABBCS (Altinópolis, Batatais, Brodowsky, Cajuru e Santo Antônio da Alegria), nos dias 25 e 26 de Setembro, no Parque de Exposições ExpoAl, em Altinópolis, representam iniciativas estratégicas para fortalecer a cafeicultura do nordeste paulista, destacando a excelência da produção regional e promovendo a valorização do trabalho dos produtores. Esses eventos funcionam como uma vitrine para cafés especiais, atraindo a atenção de compradores, torrefadores e exportadores que buscam grãos diferenciados. Assim, além de fomentar a competitividade saudável entre os produtores, criam-se oportunidades para inserir a produção local em mercados de maior valor agregado, tanto no Brasil quanto no exterior.

A realização do concurso, parceria com o Sindicato Rural de Altinópolis, tem papel central na difusão de conhecimento técnico e na melhoria contínua da qualidade. Por meio da avaliação criteriosa das amostras, considerando atributos como aroma, corpo, acidez e uniformidade, os produtores recebem um retorno técnico que orienta ajustes no manejo, na colheita e no beneficiamento do café. Essa troca de informações é essencial para consolidar práticas que elevam o padrão da produção e aumentam a sustentabilidade da atividade, especialmente em uma região que se consolida como polo de cafés especiais.

“Essa longevidade do concurso mostra bem a importância da cafeicultura na região de Altinópolis e o trabalho que vem sendo desenvolvido a cada ano na melhoria contínua das práticas, do plantio à torrefação. E a questão da sustentabilidade é vital não apenas por conta de novos mercados, mas, principalmente, pela preservação das condições excepcionais do nosso solo”, frisou Guilherme Vicentini, presidente do Sindicato de Altinópolis.  

Além da dimensão econômica, o evento tem grande impacto social e cultural. Reforça a identidade da cafeicultura local, fortalece a autoestima dos produtores e aproxima a comunidade do valor do café que produz. Ao dar visibilidade a pequenos e médios cafeicultores, iniciativas como essas ajudam a fixar famílias no campo, estimulam novas gerações a permanecer na atividade e consolidam a imagem do café regional como produto de excelência, capaz de competir em qualquer mercado global.

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