Evento, na sede do Sistema Faesp/Senar, serviu para troca de experiências e construção de um portfólio de cursos técnicos mais próximos da realidade do campo
A construção de um portfólio de cursos técnicos que venha atender às necessidades atuais do campo. Esse foi o Norte do workshop que reuniu na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) e do Senar coordenadores pedagógicos dos estados do Sul e do Sudeste. Em um dia e meio eles trocaram experiências, mostraram as especificidades de cada estado e trabalharam juntos para reforçar a importância da formação técnica no meio rural.
A diretora adjunta de Educação Formal e Infraestrutura do Senar nacional, Maria Cristina Ferreira, que coordenou os trabalhos, ressaltou a importância desses encontros para a integração. Cada um escutando como o outro está enfrentando o desafio de realizar a formação técnica, contribui a troca de boas práticas e entender as melhorias que podem fazer no processo diante da realidade do outro.
“Esse um dia e meio de workshop trouxe para nós contribuições importantes sobre como cada estado das regiões Sul e Sudeste estão executando a formação técnica. Escutá-los, ouvir as práticas, ouvir as características regionais nos ajudam a entender o processo e promover as melhorias. Isso valoriza e fortalece esse trabalho em rede”, explicou Maria Cristina.
E inovação é um termo cada vez mais presente no setor agropecuário, segundo o superintendente do Senar-SP, Mario Biral. Esses workshops são essenciais para aprimorar o que já está sendo feito, ouvindo representantes de outros estados e entendendo os caminhos de cada um na construção de um processo educacional técnico para o meio rural com base em suas experiências e necessidades. Isso permite que o caminho pedagógico possa ser aprimorado por vivências de outros estados.
Segundo André Sanches, diretor do Senar nacional, a preocupação nesses workshops de formação técnica é aprimorar sempre a qualidade dos cursos, buscar entender a necessidade do aumento de cursos, pessoas e polos. Já o presidente da Faesp, Tirso Meirelles, na abertura, alertou que é preciso estimular as novas gerações que estão chegando ao campo, oferecendo cursos que reforcem o viés cada vez mais tecnológico do setor.
“Os cursos técnicos são muito importantes para mostrar aos jovens as possibilidades no meio rural, abrindo caminho para sua permanência na produção. Mostrar que o agro é tecnológico, com aprimoramento constante dos coordenadores, abre novas perspectivas para os jovens. Aqui em São Paulo, aos cursos técnicos juntamos os centros de excelência que irão reforçar o papel do setor agropecuário e valorizar o homem e a mulher co campo”, concluiu Meirelles.
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