Renato Arantes, da Noroeste Borracha, analisou o mercado e informou que região de Jales, Votuporanga, Barretos e Rio Preto responde por 80% da produção paulista
Por Portal do Agronegócio
Um dos mercados analisados durante a programação técnica da 54ª Exposição Agropecuária e Industrial de Tupã, a Exapit, na manhã deste sábado, dia 9 de agosto de 2025, foi o da borracha, a partir do plantio de seringueiras. O Estado de São Paulo, conforme dados apresentados pelo coordenador de compras da Noroeste Borracha, Renato Arantes, responde por 60% da produção nacional – ficando à frente de Estados como Goiás e Minas Gerais. “O perfil de produção em Goiás é diferente quando comparado com São Paulo, lá, por exemplo, predominam os contratos CLTs – quando trabalhadores são formalmente contratados para operação- e em São Paulo predominam as parcerias”, ressaltou.
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Basicamente a maior parte da produção paulista está concentrada numa faixa territorial no Interior, englobando cidades como Jales, Votuporanga, Barretos e São José do Rio Preto. A Noroeste Borracha, por exemplo, está situada em Urupês, na região de Rio Preto e Arantes é de Catanduva, outra cidade localizada na mesma região líder nas seringueiras.

“A produção das seringueiras, 80%, é absorvida pela indústria pneumática. E nem só existe borracha nos pneus de um carro. Existem muito mais itens da indústria automotiva que necessitam da borracha e por isso é uma produção altamente estratégica para a fabricação de veículos”, contextualizou.
Através de incentivo da Cati, a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral, a partir dos anos de 1970 o cultivo e o plantio de seringueiras começaram a ser incentivados e aperfeiçoados em várias regiões do Estado de São Paulo. A estratégia consistiu numa substituição de culturas, basicamente ocupando a área cultivada anteriormente pelo café e pelos pomares de laranja ou de outras culturas cítricas.